Olá Gamers, vamos conversar?
Para nós, que a tantos anos curtimos e vivemos neste fantástico mundo dos jogos, de aventuras sem fim, histórias profundas e outras que apenas entretém; entre tantos estilos e gêneros de games, e mais uma série de coisas que para nós, torna o jogar algo tão normal quanto nossas inúmeras rotinas diárias, uma pergunta que muitos forasteiros ao entrarem em nossas inóspitas terras sempre nos fazem e que por muitas vezes não fazemos ideia de como responder é, por que jogar?
Preconceito
O plano terrestre e os pequenos seres que nele vivem tem mudado milênio após milênio, novos conceitos surgem e o que era ridículo a uns anos, hoje é maravilhoso e pudemos observar isso nos últimos 30 anos.
Se buscarmos em nossas memórias, em dada época, jogar videogame era sinônimo de pessoas desocupadas, que tinham problemas em se relacionar com outrem, viciados, descontrolados e nerds que sofreriam bullying das mais diferentes formas apenas pelo fato de dominar a arte do joystick.
Por outro lado, vemos que hoje, na segunda década dos anos 2000, os gamers se aglomeram aos montes nas redes sociais, pessoas buscando ganhar a vida de maneira específica em programar e desenvolver jogos, outros, fazendo streaming e mais alguns trazendo as mais diferentes informações do universo gamer, agradando assim novos e antigos jogadores, e até mesmo a gregos e a troianos, sim amado leitor, para nossa sorte, o mundo mudou.
Diversão e Arte
Novos conceitos sobre nossas tão amadas jogatinas são criados dia após dia, sabemos que a música e o cinema são expressões vividas da arte, porém, hoje, os jogos também são caracterizados com expressões de artes contemporâneas, ótimos exemplos disso, são dois ótimos jogos que não são AAA, porém, sua arte e conceitos impressionaram em muito, falo de Gris e The First Tree, este último, por sua vez, tem uma belíssima mensagem, família e prioridades de vida, algo profundo e tocante de mais para um “mero joguinho”.
Games e produtoras com um conceito diferente, não buscando somente dar um tempo de diversão, mas em passar uma mensagem, sobre política, doença, dia-a-dia, como por exemplo a empresa Xondaro, que conta com a participação de nosso parceiro da casa Rodrigo Grego e vale muito a pena conhecer a empresa, sua missão, sua visão e seus valores; devemos apreciar, de modo muito especial o game Filho, que tem uma linda e comovente mensagem.
Observa-se que em 2018, a receita de games superou a arrecadação feita pela indústria cinematográfica e das plataformas de vídeos em streaming, isso, segundo um relatório da Entertainment Software Association em conjunto com o NPD Group, a indústria dos jogos teve no ano passado receita US$ 43,8 bilhões. Impulsionada por novos título de séries como God of War e Read Dead Redemption e pela popularidade do estilo Battle Royale, o aumento na receita foi de 18% em relação a 2017.
Estas impressionantes cifras tem colocado os games como principal fonte de renda da indústria do entretenimento. Segundo dados preliminares da comScore, a indústria do cinema registrou receita de bilheteria em 2018, com valores em torno de US$ 41,7 bilhões. Já a Digital Research previa que a indústria do streaming de vídeo registraria para 2018, uma receita de US$ 28,8 bilhões, o que inclui assinaturas e propagandas.
Vale a pena jogar?
Claro, para amantes de games, a resposta é óbvia, porém, um sim para tal questão vem de valores e experiências únicas obtidas por cada gamer. Jogar, tornou-se tão imersivo quanto ler um bom livro, além de ser possível viver em um universo paralelo, onde o gamer pode ser quem quiser, fugir do estresse diário e viver uma ótima aventura, simplesmente descarregar o fardo diário em qualquer game que seja, fazer amigos e desbravar um novo mundo; carregar as baterias e viver com uma alegria gamer a correria de nossas vidas.