Vale a pena relembrar: Pandora’s Tower – Nintendo Wii
Olá, caros leitores! Sejam bem vindos a mais um “Vale a pena relembrar” do A Casa do Cogumelo! Eu sei que a empolgação que o lançamento do Nintendo Switch provocou é imensa, ainda mais com os recordes que ele vem batendo dia após dia juntamente com o mais novo diamante da Big N, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, que igualmente ao novo console vem quebrando uma série de recordes, tanto de críticas/notas, quanto de vendas.
Porém, nem só de títulos atuais vive um apreciador de games, ainda mais quando se trata da Nintendo, empresa que tem uma grande de variedade de títulos excepcionais que com certeza devem ser jogados pelos fãs de videogame, independentemente da preferência de empresa X ou Y. São grandes estórias que despertam a curiosidade e emoção dos jogadores, e é exatamente esta qualidade que faz Padora’s Tower ser um game altamente recomendável para quem ama jogos.
Amor abalado por uma terrível maldição
Elena
O game começa contando a história de Elena, uma importante personagem cujo a trama do jogo gira em torno. Alinda jovem foi escolhida para cantar no festival de Elyria, cidade fictícia do game. Porém, no meio de sua apresentação, um desastre acontece, destruindo parte da cidade e arremessando Elena para longe. E é neste momento que nós conhecemos Aeron e Mavda, personagens que aparecem prontamente para ajudar a cantora que acaba sendo culpada pelo grande desastre ocorrido.
Com a ajuda de Mavda, uma misteriosa senhora integrante da tribo Vestra, os heróis da história se refugiam no local intitulado de Observatório. É neste ponto que nós descobrimos que, de acordo com os conhecimentos da velha integrante dos Vestra, a delicada Elena fora amaldiçoada, e para conseguir sobreviver terá que se alimentar da carne dos monstros horrendos que vivem dentro das 13 torres que ficam no local conhecido como Scar, ou Cicatriz em português.
Preocupado com a possibilidade de perder o seu grande amor, Aeron, com a ajuda das Oraclos Chains (arma concedida por Mavda), se compromete a explorar as terríveis construções para conseguir o inusitado alimento para Elena. Após ter exito em derrotar alguns monstros e arrancar os seus corações, Aeron consegue voltar da primeira incursão às torres, oferecendo assim o repugnante alimento para a sua amada, que o come, pois não há outra alternativa. Porém, de acordo com Mavda, o simples coração de uma criatura comum não dará conta de acabar com a maldição. Se alimentar dele serve apenas para ganhar um pouco mais de tempo, e explica que para Elena não se transformar por completo em um monstro terrível, Aeron terá que superar os desafios das aterradoras 13 torres para conseguir o coração dos monstros que vivem no topo de cada uma delas, conhecidos como Masters, ou Mestres em português.
Mecânicas de gameplay
Aeron e sua Oracle Chains
Após esta breve introdução à história do game, agora nos atentaremos ao gameplay. Ao tomar o controle de Aeron, é possível perceber uma pequena semelhança com os games 3D de Zelda (tirando o novo Breath of the Wild), pois não é possível pular com o personagem, porém ele o faz quando nos aproximamos de locais predefinidos, como caixotes ou plataformas. Nós podemos utilizar o Wii Remote + Nunchuk ou o Classic Controller, no entanto o uso da Oracles Chains como um Hookshot ou até mesmo para prender os inimigos, necessita de mira, e esta é muito mais intuitiva com o controle de movimento. O Classic Controller acaba dificultando esta mecânica do jogo, se transformando em uma opção que não é recomendada.
Podemos considerar Pandora’s Tower um RPG de ação, pois é possível atacar os inimigos com a arma principal, prendê-los com a Oracles Chains para recolher os pedaços de seus corpos, subir de nível, melhorando assim os atributos do personagem, coletar itens para aprimorar o dano das armas coletadas no decorrer do jogo e ainda podemos construir itens como armaduras, amuletos (que a título de curiosidade podem ser dados de presente para Elena, que os usa no decorrer do gameplay) e gemas que dão bônus de ataque com as armas principais, correntes e etc.
Outra mecânica que pode influenciar o final do jogo (sim existe mais de um final) é a ligação entre Aeron e Elena. Em uma determinada parte, Mavda funde fios de cabelo de Elena à Oracles Chains, dando a Aeron o poder de saber em que estágio da maldição Elena se encontra. Ou seja, conseguimos saber se ela continua humana ou se já começou a se transformar em monstro. É importante não deixá-la chegar até a forma monstruosa, pois assim a união entre os dois diminui, e com isso os presentes dados anteriormente se quebram e consequentemente a chance de ver o melhor final é reduzida. Ou seja, é necessário voltar várias vezes da mesma torre para não deixar a maldição avançar muito.
Conclusão
Mavda, a descendente dos Vestra
Pandora’s Tower foi lançado em 2013 aqui no ocidente apenas porque a Nintendo atendeu ao rogo de milhares de fãs, nos contemplando com esta obra prima. Com artes belíssimas e muitos quebra-cabeças para resolver nas 13 torres, é possível notar que os produtores contaram com muitas referências, que vão de Zelda a até um certo game que o personagem principal, um Andarilho, tem como meta principal ressuscitar a sua amada, não medindo as consequências de suas atitudes Sombrias, tendo que derrotar 16 inimigos Colossais. Padora’s Tower é um jogo emocionante que não desaponta. Conta uma bela história que nos mostra que apesar das dificuldades o amor sempre prevalece. Já jogaram, estão afim de jogar após a leitura desta coluna? Deixem nos comentários as suas opiniões! Nos vemos no próximo Vale Apena Relembrar. Indicações como esta vocês só encontram aqui, na A Casa do Cogumelo! Grande abraço a todos!
Criador do A Casa do Cogumelo, Game Designer e Criador da Madpix Game Studio. Formado em Artes Visuais e Pós-Graduado em Game Design. Quatro vezes melhor do Mundo em Mario Kart 7 e apaixonado pela franquia Mario.