Olá Gamers, vamos conversar…
Em nosso vasto universo gamer, existem diversos gêneros e um número semelhante de sub-gêneros, isso é algo que torna o mercado de jogos cada vez mais diversificado, com misturas de estilos, onde os desenvolvedores sempre estão em busca da “batida perfeita”.
Dentre todas as junções e sub-gêneros resultantes de várias misturas, temos o estilo Roguelike, jogos carismáticos que caíram nas graças dos players, e assim, incentivaram os produtores Indies a criar mais títulos que levam as primícias dos Rouguelikes.
Do que se trata?
Ao decorrer dos anos, o gênero em pauta vem evoluindo e ganhando forma, porém, em rápidas pinceladas, Roguelikes são jogos (de modo geral RPGs Hack-and-Slash) em que os Players estão focados em exploração, normalmente em um game que da certa liberdade, em busca de itens para melhorar o “char”, porém, o erro na maioria dos casos é severamente punido por uma morte permanente (em alguns casos, com apenas um Hit), onde o jogador perde os itens e volta ao início do jogo/fase/ato e ao reiniciar a jogatina, os itens e inimigos não estão mais no mesmo lugar de antes, ou seja, a ambientação é “randomizada”.
Estas características aumentam a tensão do game, que não necessariamente é um jogo “Goor”, sombrio ou aterrorizante, mas o fato de ter que explorar locais sem saber o que lhe espera e avaliar se o risco de perder tudo vale aquele item a ser conquistado, faz com que nós estejamos sempre tensos e com receio de morrer e reiniciar o game.
O Primeiro
Rogue, lançado originalmente em 1980 pela Artificial Intelligence Design para plataformas como o AMIGA, Commodore 64, DOS e outras plataformas da época, é o jogo “progenitor” de todo o estilo, visto que, por muito anos, para ser considerado um Roguelike, o game deveria ter as mesma características de Rogue, que era caracterizado como uma espécie de “jogo matriz”.
Este game possui um combate por turnos, você deve explorar um calabouço, melhorar seu equipamento, subir de nível e derrotar monstros. Ele teve direta influencia no desenvolvimento de Hack e NetHack, dois outros RPGs que geravam “dungeons” aleatórias e contavam com as mesmas mecânicas.
Destaques Indies
Poderia aqui, destacar Roguelikes de grandes produtoras, porém os games Indies sempre terão um destaque especial para mim.
Rogue Legacy
Rogue Legacy tem por objetivo explorar o calabouço, com tal ato, conseguir dinheiro para expandir o castelo e derrotar os quatro chefes localizados em fases diferentes e, por fim, derrotar o chefe final que está localizado no calabouço. Os personagens possuem a habilidade padrão de pular, atacar com sua espada e utilizar algumas técnicas secundárias que requerem o uso de mana.
Quando um personagem morre pela perda de todos os seus pontos de vida, o controle é transferido para um de seus três herdeiros gerados randomicamente. Cada herdeiro possui habilidades e técnicas únicas. (Download GOG)
Dead Cells
Dead Cells coloca você no meio de um experimento alquímico que falhou, onde você deve descobrir o que está acontecendo em uma ilha extensa, mutável e aparentemente amaldiçoada. Combates difíceis mas justos, controles sensíveis, inimigos desafiadores, morte permanente, e é claro, o rolamento de emergência pra tirar você de qualquer sufoco. Tudo isso dá à luz um jogo de ação frenética e destrutível. (Download GOG)
Dungeon of the Endless
Dungeon of the Endless é um jogo de defesa/masmorra com táticas de ladino no qual o jogador e sua equipe de heróis precisam proteger o gerador de sua nave incapacitada, ao mesmo tempo em que exploram uma masmorra cada vez maior, o tempo todo enfrentando ondas de monstros e eventos especiais enquanto tentam achar a saída.
Assim como eu, espero que você amante de jogos queira que o estilo Roguelike ganhe mais espaço e corpo no universo gamer, e com a amável invasão Indie creio que todos observam e procuram ardentemente por novos games com as principais características do estilo que tragam novidades impressionantes.