Olá Gamers, vamos conversar…
Apesar do grande amor que temos por jogos, sabemos que muitos títulos nos limitam a seguir uma linearidade que apesar de satisfatória, por várias vezes, somos aprisionados e limitados a seguir caminhos imutáveis.
Como costume, buscando uma diferenciação entre os gamers, algumas empresas decidiram investir em jogos onde há a possibilidade do consumidor traçar seu próprio caminho para chegar ao fim do game, chamamos estes jogos de games Openworld ou simplesmente jogos de Mundo Aberto.
Do que se trata?
Os games Openworld são na verdade uma aplicação de Design e jogabilidade em vários games, dos mais diversos gêneros. Observamos que, o grande atrativo que cada produtora dá a um jogo com esta característica, é a vida e atratividade em aventuras de seu mapa, explorar minuciosamente cada canto de um belo Mundo Aberto vale as muitas e muitas horas de jogatina fora do eixo principal do enredo do game buscando e concluindo objetivos secundários, algumas vezes para aprimorar seu “char” e outras simplesmente por diversão.
Um grande desafio para as produtoras visando o design de tais games é balancear a alta liberdade de um mundo aberto com a estrutura de um enredo interessante e cativante, não deixando o jogo se tornar algo “jogado ao vento”, sem corpo, objetivo ou sentido, mas sim, fazer com que o player deseje buscar e conhecer tudo sobre a emblemática história do jogo através da liberdade que gratuitamente é dada.
Sabendo que os jogadores podem realizar ações que os desenvolvedores do jogo não esperam, os roteiristas devem encontrar formas criativas de impor o enredo ao jogador sem interferir na liberdade, por isso, jogos com mundos abertos, às vezes, quebram a história em uma série de missões ou têm um enredo simples e curto que ocorre de uma vez, tudo para que não haja discrepância entre História x Liberdade.
História
Ultima I: The First Age of Darkness, desenvolvido por Richard Garriot na Origin Systems e lançado em 1981, talvez seja o primeiro jogo de computador realmente em mundo aberto.
Porém caros amigos, lançado em 1986 no Japão para o Nintendo Family Computer, The Legend of Zelda é o primeiro AAA, por assim dizer considerado um game não linear, porém com um objetivo final fixo em que do modo que quiser, sem caminhos corretos, os jogadores devem buscar vencer o mal eminente.
Bons Títulos
Retro City Rampage DX
Lançado em Outubro de 2012 para PC e consoles de 7ª geração, o game se passa nos anos 80, o jogador “encarna” um protagonista que não tem compromisso com nada e nem ninguém, ele pode realizar as missões em toda a cidade, mas de uma forma bem peculiar. A aventura abusa da violência estilizada, daquelas que não dá nem para você reconhecer.
The Witcher 3: Wild Hunt
Este fantástico game lançado para os consoles de 8ª geração pela CD Projekt RED finaliza a nem tão boa assim, saga de Geralt de Rivia. Aqui, não se trata de um aventureiro querendo salvar a todos, mas sim de um homem tentando encontrar sua filha adotiva antes do pior acontecer. É uma abordagem mais intimista, que coloca não apenas o jogador mais próximo de Geralt como também de todo o contexto que o cerca desde o primeiro game da franquia e da importância dos outros personagens na vida do protagonista.
Grand Theft Auto
Não é possível falar de jogos Openworld sem falar de GTA, desde o primeiro título lançado no PlayStation até o GTA V, um sucesso em vendas e com uma invejável produção.
O game se caracteriza por dar uma estrema liberdade a nós gamers, que vivemos em um lado mais obscuro, em meio a roubos e mafiosos, porém, graças a liberdade do game, devemos fazer os objetivos principais, porém sem travas.
Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas
Este é um grande destaque Indie que segue as regras que estamos aplicando em nossa pauta. Ele foi lançado em 14 de Novembro de 2013, o game está disponível para Android, iOS, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation Vita e PC pelo estúdio finlandês Cornfox & Bros.
Oceanhorn, uma monstruosidade mecânica feita de pura energia maligna que há tempos aterrorizou o mundo, este ser monstruoso esta ligado diretamente a história de nosso protagonista, um simpático e corajoso jovem sem nome que esta a procura de seu pai que esta perdido devido ao Oceanhorn.
Um futuro promissor
Não citamos grandes games como The Legend of Zeld: Breath of the Wild, Batman Arkaham City, Red Dead Redemption , Horizon Zero Dawn e a franquia Elder Scrolls, e este são jogos belíssimos e dignos de menção e respeito.
Porém após a última E3, podemos esperar ainda mais jogos de mundo aberto, e é claro, toda nossa ansiedade é focada em Cyberpunk 2077, um game que será diferente de tudo que já vimos, com uma realidade futurista e extremamente alternativa.
A proposta básica é colocar o jogador na pele de V, o protagonista que será personalizável e que vive em um mundo futurístico destruído por guerras, abuso da tecnologia, extrema poluição e caos social. Para piorar, a região agora é controlada por megacorporações nada altruístas. Nesse cenário, o game vai explorar um universo sombrio, cruel e realista que promete não economizar na violência.
Os games Openworld tem crescido e evoluído cada vez mais com o passar da eras, sabemos que cada um de nós tem algum game que marcou nossa vida gamer, cada um com suas peculiaridade e pontos específicos em qualquer console existente.
Mas e na atual geração, você jogou algum Openworld que marcou sua jogatina?