Olá Gamers, é hora de recordar…
Em meio a tantos novos lançamentos, novas Engines, imagens quase perfeitas, consoles sendo lançados ano após ano em busca de saciar o desejo descomunal do consumismo gamer, ainda é possível ver o saudosismo dos RetrôGamers superando muitas vezes a nova geração de jogadores.
Neste texto, caríssimo leitor, traremos a tona o meu jogo predileto da franquia Zelda, The Legend of Zelda Minish Cap, um game de um console portátil, com uma boa aventura, gráficos bem coloridos, jogabilidade interessante e curiosa.
Minish Cap foi lançado em 2004 para o ótimo Game Boy Advanced, mas engana-se você, ao pensar que o título foi produzido pela Nintendo, mas sim, os progenitores deste amado game foram a Capcom e a Flagship, sendo a Nintendo apenas a supervisora e distribuidora da obra, já que uma de suas principais franquias estava sendo utilizada.
A recepção foi tão bem vista pela crítica que Minish Cap ganhou o prêmio de melhor jogo do Game Boy Advanced no ano de 2005 e foi nomeado como o 20º melhor jogo de todos os tempos para o portátil, e sabemos, este console tem uma biblioteca de jogos muito ampla.
História
A história começa com a princesa Zelda levando seu melhor amigo Link para a centésima edição de um festival denominado “Festival dos Minish”, descobrimos que, uma raça de seres minúsculos, chamados por muitos de Minish ou Picori ajudaram a salvar Hyrule ao entregar a um garoto uma roupa verde, com um característico brilho dourado e a épica espada denominada “Picori Blade” para derrotar uma ameaça que surgira. O povo agradeceu aos Minish dando-lhes uma homenagem anual, onde em tese uma mistica porta para o mundo dos Minish se abre. Um homem misterioso chamado Vaati (o vilão), que venceu o concurso de espadachins do festival, quebra a espada dos Picori, e com seus poderes mágicos infesta Hyrule de monstros e petrifica Zelda. O rei de Hyrule pede a Link para entrar em contato com os Minish para ver se eles podem ajudar a quebrar a maldição da Zelda.
Em meio a esta viagem, nosso herói encontra uma criatura em apuros, e a salva. Em um diálogo, Link descobre que a criatura com semelhança de um gorro, era um grande feiticeiro chamado Enzo, que ao ser enganado por seu pupilo Vaati (coincidência não?!), perdeu seu “chapéu mágico”, foi transformado em uma criatura desforme e Vaati prosseguiu com seu plano de destruir Hyrule.
Ao encontrar Enzo, o mago decaído acompanha Link como um “chapéu” sobre a cabeça do protagonista, dando o poder de encolhimento para que Link possa acessar os portais escondidos para entrar no reino Minish, buscar as espadas adequadas e vencer Vaati.
Jogabilidade e Gráfico
A jogabilidade é uma das melhores do GBA, bem fluida, rápida e divertida, continuamos, aqui com os itens e jogabilidade clássica da franquia Zelda pós Link to the Past do Super Nintendo. Tudo funciona bem, os Bosses tem dificuldade bem balanceada e todos os itens são muito bem aplicados. Também podemos mencionar as catacumbas e itens secretos que dão um charme ainda maior para o game.
Anelado a boa jogabilidade, a arte gráfica mais cartunesca alegra o jogo, o torna mais amigável e afetivo. Todos os cenários são muito bem tematizados e animados, o mapa é semelhante ao jogo de Super Nintendo, porém com melhor aplicação de cores e efeitos, algo digno para um bom jogo.
Vale a pena recordar?
Este ótimo titulo é digno de nossas recordações e de uma bela jogatina, ele tem todos os requisitos de um game que prende o jogador até o fim, não é difícil, nem demorado.
O game pode ser jogado de maneira nativa, em cartucho no Game Boy Advanced e Nintendo DS ou no Virtual Console do Nintendo Wii U e Nintendo 3DS, e se você tem alguma maneira de jogar, aconselho muito que conheça este belo game e embarque em sua Máquina do Tempo.