Olá Gamers, é hora de recordar…
Nos dias de hoje, olhar para um game 8 Bits bem feito chega a marejar os olhos dos amantes dos RetrôGames, e neste estilo, alguns jogos realmente marcaram época, e com toda certeza, um deles foi Mighty Final Fight, uma história a parte do clássico em 16 Bits Final Fight.
A nossa parceira Capcom foi a responsável pelo lançamento deste belo game no ano de 1993, originalmente para o “Nintendinho“. O título segue o estilo de jogo dos games mais famosos da série, ou seja, é um Beat’em Up, porém, seus personagens são caracterizados de modo mais cômico e cartunesco, um estilo de grafia denominado “chibi“.
Enredo
Mighty Final Fight segue a mesma ideia da história original do primeiro Final Fight , todo o enredo é muito similar em sua estrutura, porém com um ar mais infantilizado. A gangue Mad Gear, que domina a criminalidade na cidade de Metro City, sequestra Jéssica, a filha do prefeito Haggar . Após ser informado de seu sequestro, o valente prefeito decide ir em busca de sua filha com seus dois amigos, Cody, namorado de Jéssica, e Guy, parceiro de treinamento de Cody. Como já citado, vemos uma história menos pesada e que da um tom mais divertido a jogatina. Podemos avaliar como exemplo interessante o teor de “histórias infantis” no jogo, o motivo pelo qual nosso vilão Belger realiza o sequestro, nesta versão, é para força-la a se casar com ele, tendo-se apaixonado por Jéssica.
Avaliação técnica
A jogabilidade é muito animada para um console que tinha apenas 2 botões de ação, pulamos, batemos e andamos em duas dimensões, porém com profundidade neste 2D. Os controles respondem muito bem aos comandos, porém, como em boa parte dos jogos 8 Bits, os inimigos precisam ser derrotados com cautela e paciência, lembrando que no game em pauta, não existem “saves” ou “checkpoints” , apenas nossa coragem em “destruir os inimigos na pancada”.
Os gráficos, para o console em que o game esta inserido, são bons e chamativos, especialmente pela arte cartunesca empregada nos personagens. Não temos uma repetição muito grande de inimigos, o que acaba deixando o game ainda melhor, porém a paleta de cores aparenta ser mais apagada do que outros games mais antigos que este.
No quesito sonoridade o game esta um pouco acima da média (o fator nostalgia pesa aqui), não ha nada de mais nos sons, eles apenas fazem o que devem fazer, e por ser um spin-off de Final Fight, tudo fica melhor.
Vale a pena recordar?
O game é um show de nostalgia e um primor em tudo que apresenta, isso, devido ao game ser lançado já no “pós vida” do FAMICOM, sendo assim, melhorias que não haviam na época do auge do console puderam ser empregadas aqui.
O game pode ser jogado no amado Nintendinho e em seus FAMIClones, no Game Boy Advanced graças a compilação de 2006 Capcom Classic Mini-Mix, no Nintendo 3DS e no Nintendo Wii U no Virtual Console, e se você tem alguma maneira de jogar, aconselho muito que conheça este belo game e embarque em sua Máquina do Tempo.