Olá Gamers, é hora de recordar…
É sempre uma grande nostalgia para mim relembrar e reviver o game Black, já que, para meu gosto, ele é o melhor FPS da história, sendo melhor, até mesmo que a série Call of Duty : Modern Warfare.
Com pontos específicos de diferenciação, este jogo ganhou uma grande relevância em seu tempo, e mesmo com suas limitações, ainda é visto com muito carinho pelos RetrôGamers de todo o mundo.
Em 2006 foi “gerado” pela Eletronic Arts (EA) o belo jogo Black, sendo ele lançado para o “monstruoso” PlayStation 2 e Xbox (Classic), seguindo a mesma linha de todos os FPS de renome, porém, com um tom melhorado de aplicação de sensação de realidade a cada tiro ou troca de armas.
Enredo
A sua base de história esta estruturada nos grandes filmes de ação e espionagem da Gerra Fria, cenas de batalhas, muito “bang-bang” em missões secretas e envolvimento direto dos Estado Unidos e Russia.
Ao iniciar o game, acompanhamos um interrogatório, o interrogado é Jack Kellar, um prisioneiro que esta passando por tal processo com uma série de questões que é liderado por um interrogador misterioso . O tal interrogador acusa Kellar de ter participado em uma missão de contra-ataque a uma missão terrorista chamada Seventh Wave. A princípio, Kellar se recusa a querer afirmar qualquer coisa, mas após um pouco de “jogo de cintura” do interrogador, ele resolve contar a sua história.
Kellar começa a narrar a sua história, que teve início quatro dias antes da cena que estamos acompanhando. O prisioneiro invade uma base terrorista, e descobre que o líder da ação terrorista é ninguém menos do que William Lennox, um ex-agente da CIA que se voltou para o lado dos russos e está liderando a operação Seventh Wave. Jack Kellar é um sargento de primeira classe, e um agente operacional da CIA, ele é conhecido por ser um agente Black Ops, ou seja, aquele que só trabalha em operações secretas de altíssimo risco, que até mesmo a própria CIA esconde dos funcionários menos gabaritados.
Áreas Técnicas
Black possui gráficos fabulosos até mesmo em comparação para os dia de hoje, jogar o game com cabo Vídeo Componente do PS2 deixa o jogo belíssimo, o capricho na parte da destruição permanente de cenário tornou o jogo diferenciado para sua época, já que, com os outros FPS toda destruição acabava voltando ao normal em poucos segundos. Toda vez que trocamos de arma, é mostrado nosso personagem engatilhando a arma e nestes poucos segundos, podemos ver o capricho com cada detalhe bélico que a EA teve.
Talvez, a jogabilidade seja o ponto com mais possibilidades de melhoria aqui, o foco da mira não se comporta muito bem, melhorando sim a visão para um bom tiro, mas mesmo assim, não é como uma limitação muito grande comparado aos seus concorrentes e a inteligência artificial realmente também não passou na “fila da inteligência”, sendo bem patética muitas vezes.
Os sons e trilhas sonoras são fantásticos, tornado a sensação de cada explosão muito realista e imersiva, este quesito, quando bem trabalhado, como foi em Black, possibilita um nível de imersão muito grande ao game, e aqui, por mais que as fases sejam poucas e não muito curtas, como o bom áudio, ficamos totalmente vidrados no jogo.
Vale a pena recordar?
Não ha dúvidas, Black é um ótimo FPS, beirando a perfeição em meados da primeira década deste século. É possível fazer o download do game na loja virtual da EA para os consoles atuais ou jogá-lo no PlayStation 2/Xbox Classic, e se você tem alguma maneira de jogar, aconselho muito que conheça este belo game e embarque em sua Máquina do Tempo.