Chris Seavor tem um portfólio invejável no mundo dos games. Em 2014, o britânico ex-funcionário da Rare, que criou jogos como Conker e os dois primeiros Killer Instinct, conversou com a revista Nintendo Force e falou que foi um erro sair da Nintendo para trabalhar com a Microsoft. A desenvolvedora Rare, fundada em 1985, firmou uma intensa parceria com a Big N durante anos, mas foi adquirida pela Microsoft em 2002.
“Uma das promessas da Microsoft é que não mudariam a forma de como a Rare funcionava. No entanto, logo começaram a fazer pequenas mudanças, uns toques aqui e ali. Começaram a surgir ‘administradores de produção’, que faziam todo o tipo de perguntas banais”, afirmou Seavor.
O ex-funcionário segue dizendo que, após a saída dos fundadores Tim Stamper e Chris Stamper, “mais mudanças foram feitas, a ponto de nada mais importar. Se olharmos para a Rare hoje e a compararmos com seus dias de glória, só o nome se mantém. Nada mais”.
Já em 2015, Tim Stamper afirmou que não sabia por que a Nintendo não comprou a Rare, mesmo entendendo que as empresas “se encaixavam bem“. Perfect Dark, Donkey Kong Country, Banjo-Tooie e muitos outros títulos foram o poderoso catálogo da Rare.