Hoje a analise será sobre um dos melhores jogos do Nintendo Wii U, o Rayman Legends. Anunciado inicialmente como um exclusivo do console, acabou sendo lançado para outras plataformas. Foi lançado na América do Norte em setembro de 2013.
Para quem jogou Origins, Legends traz o modelo de jogo já apresentado, de forma muito melhor. Tanto em gráficos, diversão e jogabilidade, Legends é superior.
Resumo:
Produzido pela Ubisoft, é um jogo 2D que não foca em história, mas sim na jogabilidade. Possui inicialmente 5 mundos, com cerca de 8 fases cada. Mas o jogo vai muito além! Em regra, você tem que ir passando das fases, coletando lums (algo como o dinheiro do jogo) e teensies (bichos azuis do universo Rayman), cerca de 8 por fases, ou 3, se for boss), além das brilhantes fases musicais e as invaded, que serão tratadas abaixo.
Embora antes de jogar tenha lido em diversos lugares que se tratava de um jogo bobo, ou até mesmo curto, tive que tirar minhas próprias conclusões. Trata-se de uma obra prima, um dos melhores jogos lançados para o Wii U, e aproveita o gamepad de maneira que nenhum outro jogo conseguiu ainda.
O jogo, diferente do normal, não possui vidas, ou seja, você pode morrer quantas vezes quiser. Funcionou muito bem, demonstrando que o foco do jogo é a diversão.
O jogo:
Cada “mundo” tem um nível de dificuldade apresentado logo na entrada, e variam entre 5 a 6 fases principais, e depois são liberadas as versões invaded, em que o jogador tem que cumprir um desafio em pelo menos 40 segundos. Normalmente, basta correr pela fase original ao contrário, ou com algumas modificações.
Além das fases normais, os mundos possuem cerca de 1 ou 2 boss, que não são muito difíceis, mas farão você ter que se concentrar, ou serão uma dor de cabeça.
Além disso, cada mundo possui fases para liberar outros personagens jogáveis, como o próprio Rayman vestido de Mario.
No final de cada mundo, após o boss, são liberadas as fases musicais. O jogo merece destaque por isso! São as melhores fases do jogo. A Ubisoft conseguiu inovar criando fases extremamente criativas, em que o Rayman tem que sair correndo pelo cenário, pulando ou batendo conforme o ritmo da música. Além dos principais mundos, é liberado um com todas as fases musicais com alterações. Seja com a tela em 8 bit, ou em fisheye, e até mesmo deixando a tela totalmente “escura”, as fases se tornam bem mais desafiadoras após o final do jogo.
Depois de zerar, o jogador pode ainda jogar 40 fases de Rayman Origins! Após jogar Legends, Origins fica bem mais simples do que realmente é.
Quanto aos gráficos, o jogo é lindo. Parece tudo desenhado a mão, diferente de tudo já visto. Infelizmente a versão de Wii U não tem dublagem nem legendas em português, mas não faz muita diferença. As fases se passam em diferentes ambientes, também de baixo d’água e no céu.
A jogabilidade também merece destaque. O jogo foi criado, a princípio, para o Wii U, então usa o gamepad de forma única. Em determinadas fases, só é possível jogar com o gamepad, em que interagimos com o ambiente enquanto o personagem avança sozinho. Dá muito certo!
A trila sonora também é incrível, e o som emitido pelo jogo quando descobrimos teensies escondidos vai ficar na sua cabeça em outros jogos.
O jogo possui 700 teensies escondidos pelas fases no total, além de um modo estilo futebol, e multiplayer. Não é o foco do jogo, mas reunir a galera para jogar também é bem divertido, no estilo New Super Mario Bros U. Possui também desafios diários e semanais, sendo esse o único modo online. Não prende, mas dá pra gastar algumas horas.
Veredito
É um jogo brilhante, que vai agradar todos, tanto os fãs de jogos 2d, quanto os de aventura e de desafios. O jogo pode ser tornar difícil em alguns momentos, principalmente nas fases invaded. É extremamente divertido, e impossível jogar apenas uma fase (pelo menos um mundo, cada vez que entra no jogo). Uma obra prima do Wii U, mostrando o potencial do console. Além de tudo, os personagens, o gráfico e a trilha sonora são extremamente cativantes.
Visual: 10/10
Jogabilidade: 9/10
Som: 10/10
História: 8/10
Carisma: 10/10
Nota final: 9.4
Crítica: quem já jogou sabe que a história não é nada demais, mas não faz falta, e não é o foco do jogo. E quanto a jogabilidade, alguns momentos, como quando corremos de cabeça pra baixo, podem ser complicados. Iniciantes podem ter dificuldades em jogar com o Murfy.