Olá leitores tudo bem? hoje para nossa primeira Análise do
ano traremos algo bastante incomum mas que não podia passar despercebido pelo
nosso olhar afiado, e se trata do mangá de The Legend of Zelda: Ocarina Of Time. Então vamos voltar para Hyrule mas dessa vez por uma perspectiva diferente.
O mangá
teríamos uma coleção de mangás sobre a franquia Zelda em nosso país, pra falar
a verdade faz bastante tempo, tanto tempo que até um certo momento acreditei
que o mangá não fosse chegar, mas graças as deusas eu estava enganado e em Dezembro de 2017 foi lançado o primeiro volume de seis de uma coleção bimestral
que está sendo publicada pela editora Panini.
Ta muito bonito o mangá. |
Inicialmente o que precisamos saber sobre esse primeiro
volume, é que ele se trata do jogo Ocarina of Time, lançado para o
Nintendo 64 em 1998 (e mais tarde para o 3DS em um remake de 2011), ele está
saindo pelo preço de R$ 29,90 o que não chega a ser muito caro devido a quantidade
de páginas composta pela obra (mais de 300), comprando em pré venda o volume
vem acompanhado de um pôster e pelo site da editora é adicionado o valor do
frete junto ao preço final ( para mim que moro na região sudeste ficou em 38,00
reais), o mangá vem em formato de livro, seu acabamento é bonito mas é um pouco
frágil, suas medidas são as mesmas de um livro padrão tendo 15cm x 21cm cabendo
facilmente em qualquer estante, as primeiras páginas da história são coloridas
e depois assumem o estilo P&B (preto e branco) comum em mangás, o que pode
frustrar um pouco é o fato de que sua leitura é no estilo oriental que é o
estilo original de todos os mangás, mas que pode confundir um pouco quem não
está acostumado com esse tipo de leitura, por sua vez logo na primeira página
do volume (que na verdade é a última) temos um pequeno tutorial de como a
história deve ser lida.
Um Link que fala
verdade são o codinome de duas artistas que
começaram a publicar os mangás sobre a série Zelda em 1999 tendo como primeiro
volume este que está sendo tema de nossa análise.
As autoras |
Conhecer a história de Ocarina of Time por uma outra
perspectiva é algo realmente muito interessante, a começar pelo fato de que vemos
Link falando, ok que talvez pudesse ser estranho se o herói do tempo passasse
mais de 300 páginas calado, mas velo falando é algo que realmente nos chama
muito a atenção, pois assim podemos ter uma ideia melhor sobre a sua
personalidade.
primeiro sobre a infância de Link e o segundo com ele já adulto, o mangá segue
os eventos ocorridos no jogo, porém algumas partes são um pouco diferentes, mas
nada que seja uma mudança brusca demais, afinal, adaptar um jogo para um mangá
realmente é algo que necessite de leves alterações, a história tem um ritmo rápido,
os eventos vão acontecendo um atrás do outro num ritmo que é até satisfatório
pois assim a história não fica arrastada, porém acho que algumas batalhas e lugares
por onde Link passa poderiam ter sido melhor aproveitados.
tentar explicar a história, ela simplesmente flui, em alguns momentos os
desenhos são mais descontraídos, principalmente no arco da infância, enquanto
que no arco adulto o traço passa a ter uma certa seriedade, em certos momentos
temos alguns alívios cômicos que também são bem vindos e remetem diretamente ao
jogo, como o fato de Navi ser irritante as vezes, ou quando cortamos o mato de Hyrule com a espada.
DLCs?
sim é isso mesmo que você leu, temos duas pequenas histórias adicionais que
contam aventuras de Link que não tem nada a ver com a história principal, uma
dessas aventuras chega a fazer uma pequena alusão a Majora’s Mask, enquanto que
a outra história se passa com o Link já adulto.
Vale a pena?
personagens, com toda certeza é algo que vale bastante a pena, enquanto lia me
deu vontade de jogar novamente o jogo e posso afirmar que o mangá ajuda a
completar a incrível experiência que o cartucho do Nintendo 64 (e também do
3DS) nos proporcionou, sem contar que esses mangás serão uma coleção de seis
volumes que também irão contar as histórias de outros jogos da franquia, então
pra quem curte é um prato cheio para colecionar, e o fato de ser bimestral não
é ruim pois assim ainda temos um tempinho para juntarmos nossas rupees e assim
completarmos toda a coleção, então se você ainda tem alguma dúvida se deve
adquirir esse primeiro volume ou não, eu espero ter te ajudado a tomar a sua
decisão um pouco mais fácil, por hoje ficamos por aqui e até breve!