Welcome stranger! Hoje a análise é especial e volta aos nossos PCs no longínquo ano de 1996. Vamos falar de um clássico imensurável dos games e que deu aquela ajudinha pra sua tia crente e o Raul Gil falar que os games eram do capeta. Vamos hoje analisar Diablo. Partiu análise.
A cópia para essa análise nos foi cedida pela parceira GOG.
Diablo 1 foi lançado originalmente em 1996 para PC e Playstation 1, sendo um RPG de ação de visão isométrica, com temática excepcionalmente obscura (não acredita, presta atenção nos choros de bebês do level 6), onde você poderá criar um herói entre três classes (guerreiro, arqueira, mago) e claro ir salvar o dia (mundo de santuário).
Ir atrás do Diablo não é fácil e você tem de encarar uma dungeon de 16 andares, com variações de ambientes, monstros cada vez mais fortes e aterrorizantes. Porém você terá uma diversidade de equipamentos, magias e evolução de char para distribuir seus pontos e se preparar para os horrores encontrados.
Esse game iniciou e expandiu um gênero que é muito popular no PC, vide filhos dele como: Divinity: Original Sin 2, Grim Dawn e além disso ele também popularizou e impulsionou o gênero nos consoles, inspirando séries como: Champions of Norrath e Champions Return to Arms no Playstation 2.
Ah… Fresh Meat!
O jogo retornou para nós por indicações dos próprios jogadores, de acordo ““Ficamos chateados pelo fato de que estes jogos icônicos não estavam disponíveis para nossos jogadores, então estamos muito felizes em corrigir isso junto com a equipe do GOG.com“, comemorou Rob Bridenbecker, o vice-presidente e produtor executivo da Blizzard. “Isso já é algo com algum tempo, e esperamos que nossos jogadores fiquem animados para voltar a jogar estes clássicos”, concluiu.
Assim, o clássico voltou para nós através da GOG com 2 modelos inclusos: O gameplay original com gráficos SVGA, tudo intacto e rodando à 20 fps e podendo ser jogado pela battle.net. A segunda versão do pacote é um port para Windows 10 e com gráficos polidos para o sistema atual e com bugs fixados. Iremos usar a versão port para essa análise.
HISTÓRIA
A guerra clássica entre céu e inferno leva toda a eternidade, alguns anjos e demônios cansados dessa treta, resolvem criar um mundo refugio para se isolarem dessa guerra, assim surge o reino de Santuário.
O reino de Santuário vive tempos de paz e equilíbrio até as hordas do mal comandadas por Diablo começarem a quebrar essa paz e tentar dominar o Mundo, e o estopim desse conflito é a vila de Tristam.
Tristam é o local de início da sua aventura, onde você montará seu herói solitário que deverá se aventurar e superar os horrores das catacumbas de 16 andares e revelar os segredo de todo esse mal.
GRÁFICOS
A estética sombria cria o necessário para você imergir e tomar alguns sustos durante a jornada, o port ajustou alguns efeitos de luz e sombra, os jogadores veteranos vão se incomodar de início com a clareza dos objetos, mas ao avançar no game perceberão que isso ajuda no gameplay e combates.
Os cenários dão um show de qualidade, atualmente e em 1996, pois são muito bem construídos e a cada jogada as salas internas dos andares são randomizadas, tornando variada a ambientação e nunca perdendo o ar sinistro de que virar uma esquina pode ser seu fim.
JOGABILIDADE
Os controles são funcionais, e agora com o polimento do port, respondem quase que instintivamente, sendo necessário nos leveis mais profundos da dungeon, pois a dificuldade dos inimigos é realmente alta, não espere chegar nos últimos andares em sua primeira tentativa.
Os controles refinados são o melhor ponto do port, tornando a caçada mais veloz e mais habilidosa, evitando as travadinhas e slowdowns que poderiam ocasionar sua morte nas versões anteriores. Um ótimo port do time da Blizzard.
SOM
Continua aterrador, como somente Diablo pode ser, seus monstros e seus barulhos peculiares ainda te imergem no jogo, aquele som da investida dos flesh clans ou o som do drop de um anel que faz o sorriso brotar na face.
Impecável já era, agora só deram uma polida, e sucesso.
VEREDITO
O port do Diablo fez o necessário para que aqueles que não conheciam a origem do gênero, possam provar de forma magistral e polida, tudo que era bom no original, e que se manteve aqui, com ajustes que farão todos quererem jogar novamente a primeira jornada em Tristam.