Olá Gamers…
Alguns games retrô marcam gerações de um certo modo que a continuação deste game é aclamada por muitos, um ótimo exemplo disso é o meu jogo preferido, Castlevania: Symphony of the Night, um game primoroso e essencial para todo jogador.
Falaremos nestes texto sobre seu “sucessor espiritual”, o jogo da moda, Bloodstained: Ritual of the Night. Produzido pelo mesmo produtor de Symphony, Koji Igarashi, que de modo bem sucinto, após um “surto” de rebeldia, saiu da Konami para formar sua própria empresa e fazer um game de seu gosto.
A análise deste bom game só foi realizado graças a nossa parceira GOG, que de modo muito amável, nos cedeu a chave para download do game, faça seu download também.
Lançado para PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch pela produtora 505 Games, sob a tutela do mestre Igarashi, que antes, só para dar ainda mais vontade aos players, lançou o 8 Bits, Bloodstained: Curse of the Moon, Ritual of the Night, leva em seus ombros uma iniciativa de KickStarter, uma das maiores arrecadações de jogos indies de todos os tempos, porém, com atrasos e falhas…
História
Vivemos aqui um história sem profundidade, mas que agrada, estamos no controle de Miriam, uma pobre garotinha que após perder os pais, é submetida ao controle de alquimistas que cravaram uma praga em seu corpo, sua pele, com o passar do tempo, torna-se-á em cristais, porém, isso lhe dará poderes para lutar contra um mal eminente. Por conta das marcas cristalizadas em seu corpo, Miriam pode absorver poderes deixados por seres malignos e utilizar suas habilidades (similar a Castlevania: The Order fo Eclesia, para Nintendo DS).
O antagonista e grande vilão de nossa aventura é Gebel, um amigo criado junto com nossa protagonista, porém, seu corpo já esta quase todo tomado por cristais, e com isso, a loucura, maldade e desejo de vingança corromperam sua mente e seus princípios, fazendo o antagonista, invocar demônios e um castelo, vindos diretamente das “catacumbas do inferno” para dominar a Terra, e nós, devemos impedir isso neste Metroidvania.
Jogabilidade
Estamos em um Side Scroller que impressiona, a jogabilidade é simples e bem equilibrada, nada é tão fácil, porém, a dificuldade aplicada, da ainda mais vontade de jogar. Entretanto, nem tudo são flores, o game tem alguns bugs, ataques as vezes não respondem como deveriam, pulos algumas vezes não são tão bem executados e há queda de frames, isso faz com que o player acabe por perder HP de modo bobo.
Existem várias armas para uso, e é possível conseguir habilidades específicas para cada tipo, evoluir os fragmentos demoníacos, craftar itens e buscar mais uma série de artefatos faz com que a exploração fique mais interessante a cada minuto de jogo.
Gráficos
A arte gráfica realmente pode ser chamada de arte, os cenários são belíssimos, a personagem é muito bem desenhada, os detalhes da ambientação do game são magníficos, tudo quase impecável e beirando todos os melhores sonhos que os amantes de SotN poderiam ter. Magias bem animadas, monstros diversificados e únicos, itens bem detalhados e luminosidade do cenário impecável, a equipe realmente esta de parabéns quanto a isso.
Sons
Este foi um ponto que me incomodou muito, por vezes, ao desferir um golpe, o som da ação era perceptivelmente atrasado, e por mais que o jogador tente ignorar, isso acaba irritando. A dublagem também incomoda, pelo menos na versão em que eu joguei, sempre que a Miriam fala, a voz mais aguda sai chiada e isso se repete em outros sons mais agudos ao longo do game.
Veredito
Bloodstained: Ritual of the Night é um bom game, mas suas falhas irritam, mesmo com uma história rasa, a aventura nos proporciona ótimos momento e várias lembranças de diversos títulos da série Castlevania, e se você é um fã das obras de Koji Igarashi, recomento que o game seja adquirido e minuciosamente avaliado.