Olá Gamers, vamos analisar?
Ashen é um Action RPG exclusivo para dispositivos Windows, ou seja, PCs e Xbox One (Play Anywhere).
Lançado em 07 de Dezembro de 2018, “construído” pela Aurora44 e distribuído pela empresa Annapurna Interactive, o game em questão é, para mim, uma agradável mistura entre The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Witcher 3. Aparência cartunesca, duelos táticos difíceis e um bom nível de busca em masmorras, fazem esta obra ser interessantíssima.
Entre vários pontos, uma característica interessante é que o multiplayer é passivo, ou seja, sempre haverá alguém jogando coop com você na função de personagem secundário, porém, na visão deste jogador, você será o secundário, algo meio maluco, mas interessante. O game esta “free” na Game Pass do Xbox One, o que faz o multiplayer ficar mais interessante por conta do grande número de jogadores.
História
Controlamos em Ashen, um andarilho que deseja encontrar um lar em um mundo que outrora era dominado pela total escuridão, mas no momento em que jogamos, Ashen (a luz) esta ressurgindo e disseminado toda treva. Basicamente, encarnamos em um personagem que vive em um mundo sem Sol e nosso protagonista deve reunir um povoado para tentar reconstruir a humanidade e auxiliar no extermínio da escuridão.
Veremos duelos difíceis e estratégicos, mesmo no início do game, criaturas extremamente fortes, catacumbas sombrias, porém, tudo ficará mais fácil com seu parceiro (matar um inimigo em 2 é muita covardia, mas é satisfatório).
Gráficos
Temos aqui, um gráfico cartunesco, mas algo interessante é que os personagens não tem rosto, isso é estranho. A ambientação é bem imersiva e é possível enxergar bem ao longe para saber o que existe a uma certa distancia, ou seja, os inimigos não “brotam” quando você esta apenas em uma determinada distancia deles.
Jogabilidade
A inteligência artificial deste game não é muito inteligente, os inimigos podem ser facilmente atacados de surpresa sem maiores dificuldades. A parte do multiplayer passivo, as vezes estressa, isso porque não há conversa, você quer ir para um lado e seu parceiro para outro, e normalmente, quando você mais precisa, você morre por estar sozinho. Como em tantos outros jogos desta geração, a produtora usou a estamina para realização de ações, e isso não me agrada, tira a dinâmica do jogo ao meu ver.
Porém a parte da exploração é muito bem aplicada, é possível escalar tudo e ir para qualquer lugar, visto que, em Ashen, não a níveis, e se você quiser, pode ir direto ao fim do game.
Originalidade
Sabemos que todos os jogos são baseados em algo, mas Ashen traz muita originalidade, seja em seus gráficos, em itens coletados (a produtora não utilizou espadas neste jogo, algo impossível de se imaginar em qualquer game do gênero), e em sua história, que da a entender que mesmo sem você, a luz já estava sendo restaurada no mundo, e você é só mais um humano em busca de sobrevivência.
Veredito
Ashen não é perfeito, tem vários pontos a melhorar e até decepciona um pouco, porém, descobrir o jogo aos poucos é prazeroso, e ao decorrer das não muitas horas de jogo, os pontos de melhoria começam a passar desapercebidos e os pontos fortes vão ganhando mais vida, fazendo de Ashen um bom jogo.