Uma das promessas da Nintendo para o
Switch esse ano era uma nova IP do gênero luta conhecida como ARMS,
essa nova franquia, no princípio, parecia ter sido criada para
trazer de volta a fórmula de jogar que havia sido utilizada no Wii,
o que acabou deixando alguns donos do console um pouco decepcionados.
Quando anunciado, o jogo apresentou, em seus trailers, apenas cinco
personagens e isso só diminuía ainda mais a expectativa, inclusive
daquele que vos escreve. A sensação era de que mais uma vez a
Nintendo entregaria um jogo incompleto (como fez com o primeiro
Splatoon) e aos poucos lançaria novos conteúdos, para que só
depois de um ano de lançado, nós poderíamos ter um produto final.
Para a nossa alegria, próximo ao lançamento, novos personagens
foram apresentados e vimos uma quantidade mais aceitável de conteúdo
no jogo. Mas será que ARMS foi contra aquilo que alguns esperavam e
conseguiu entregar um jogo de luta que os donos do Switch desejavam?
Confira a nossa análise abaixo e confira o que achamos.
Switch esse ano era uma nova IP do gênero luta conhecida como ARMS,
essa nova franquia, no princípio, parecia ter sido criada para
trazer de volta a fórmula de jogar que havia sido utilizada no Wii,
o que acabou deixando alguns donos do console um pouco decepcionados.
Quando anunciado, o jogo apresentou, em seus trailers, apenas cinco
personagens e isso só diminuía ainda mais a expectativa, inclusive
daquele que vos escreve. A sensação era de que mais uma vez a
Nintendo entregaria um jogo incompleto (como fez com o primeiro
Splatoon) e aos poucos lançaria novos conteúdos, para que só
depois de um ano de lançado, nós poderíamos ter um produto final.
Para a nossa alegria, próximo ao lançamento, novos personagens
foram apresentados e vimos uma quantidade mais aceitável de conteúdo
no jogo. Mas será que ARMS foi contra aquilo que alguns esperavam e
conseguiu entregar um jogo de luta que os donos do Switch desejavam?
Confira a nossa análise abaixo e confira o que achamos.
A Nintendo mais focada no eSport
Assim como Splatoon, ARMS é mais uma
franquia criada como uma tentativa da Nintendo de se popularizar no
eSport, o jogo possuí vários modos, e sinceramente os modos online
são os mais divertidos. Não há muito o que explicar em relação
aos modos de jogo, pois tudo já foi explicado minuciosamente no
teste que realizamos do beta que ocorreu entre os dias 26 a 28 de
Março 2017. A diferença aqui é que os servidores estão mais
estáveis e a pontuação que você faz durante as partidas vão
somando com o total geral composto também por outros modos,
incluindo o Arcade.
franquia criada como uma tentativa da Nintendo de se popularizar no
eSport, o jogo possuí vários modos, e sinceramente os modos online
são os mais divertidos. Não há muito o que explicar em relação
aos modos de jogo, pois tudo já foi explicado minuciosamente no
teste que realizamos do beta que ocorreu entre os dias 26 a 28 de
Março 2017. A diferença aqui é que os servidores estão mais
estáveis e a pontuação que você faz durante as partidas vão
somando com o total geral composto também por outros modos,
incluindo o Arcade.
Há uma nova modalidade no jogo, esse
modo é o Rank, aqui os jogadores mais experientes vão competindo
para ver quem é o melhor lutador. Mais uma prova do foco da Nintendo
para esse jogo. Com a última atualização que ocorreu, uma nova
opção para se inscrever para futuros eventos (campeonatos) foi
disponibilizada, mas infelizmente, para nós brasileiros ela é
inútil.
modo é o Rank, aqui os jogadores mais experientes vão competindo
para ver quem é o melhor lutador. Mais uma prova do foco da Nintendo
para esse jogo. Com a última atualização que ocorreu, uma nova
opção para se inscrever para futuros eventos (campeonatos) foi
disponibilizada, mas infelizmente, para nós brasileiros ela é
inútil.
Prepare-se para os campeonatos de ARMS que virão |
O jogo possuí também um modo Arcade
no qual o jogador terá que enfrentar dez lutadores até chegar ao
desafio final e se tornar o melhor lutador. Esse é um modo bem
popular que vem sendo usado desde os anos 90, mas que foi perdendo um
pouco a força após a primeira década do novo milênio. Os novos
jogos de luta estão vindo com um modo história, pois ele introduz o
jogador ao universo do jogo e traz mais vida aos personagens. Em ARMS
isso não existe, durante o modo Arcade, o apresentador faz uma breve
introdução dos personagens com informações de peso, idade e
altura que são apresentadas na tela, ou seja, o jogo até o momento
apresenta uma lore muito pobre.
no qual o jogador terá que enfrentar dez lutadores até chegar ao
desafio final e se tornar o melhor lutador. Esse é um modo bem
popular que vem sendo usado desde os anos 90, mas que foi perdendo um
pouco a força após a primeira década do novo milênio. Os novos
jogos de luta estão vindo com um modo história, pois ele introduz o
jogador ao universo do jogo e traz mais vida aos personagens. Em ARMS
isso não existe, durante o modo Arcade, o apresentador faz uma breve
introdução dos personagens com informações de peso, idade e
altura que são apresentadas na tela, ou seja, o jogo até o momento
apresenta uma lore muito pobre.
Há dez personagens jogáveis (com atualização, agora são onze) e eles terão que ser derrotados no modo Arcade |
Várias formas de jogar, mas só uma é
a mais interessante
ARMS aproveita quase, ou poderia dizer
todas, as formas de jogar que o Switch possuí. Vai do gosto de cada
jogador escolher a melhor forma, mas sinceramente, achei que o jogo
perde a sua essência quando optamos por jogar sem o sensor de
movimentos. Aqui eu posso rasgar elogios e dizer que o jogo aproveita
muito bem a movimentação de controles e não me senti frustrado com
qualquer erro de reconhecimento nos movimentos. Jogar ARMS dessa
forma fará seus braços doerem um pouco no início, mas a diversão
será bem maior. Quando passei para o modo controle, senti que o jogo
perdeu a graça, claro que fica mais fácil, mas fica claro que o
jogo foi feito para jogar dando socos ao vento, a coisa fica pior
quando você vai jogar utilizando um dos pares do Joy-con, pois o
tamanho do controle deixa o gameplay um pouco desconfortável.
todas, as formas de jogar que o Switch possuí. Vai do gosto de cada
jogador escolher a melhor forma, mas sinceramente, achei que o jogo
perde a sua essência quando optamos por jogar sem o sensor de
movimentos. Aqui eu posso rasgar elogios e dizer que o jogo aproveita
muito bem a movimentação de controles e não me senti frustrado com
qualquer erro de reconhecimento nos movimentos. Jogar ARMS dessa
forma fará seus braços doerem um pouco no início, mas a diversão
será bem maior. Quando passei para o modo controle, senti que o jogo
perdeu a graça, claro que fica mais fácil, mas fica claro que o
jogo foi feito para jogar dando socos ao vento, a coisa fica pior
quando você vai jogar utilizando um dos pares do Joy-con, pois o
tamanho do controle deixa o gameplay um pouco desconfortável.
ARMS aproveita muito bem todas as formas de jogar no Switch |
Belos gráficos com designer bem bolado
A Nintendo nunca se preocupou em trazer
para as suas franquias personagens com aparência mais realista, em
ARMS não é diferente. Cada personagem tem suas características
próprias, por exemplo, temos uma cozinheira de Miojo cujo braços
são feitos de macarrão. Parece bizarro, mas é muito divertido e a
ideia ficou muito bem apresentada na tela.
para as suas franquias personagens com aparência mais realista, em
ARMS não é diferente. Cada personagem tem suas características
próprias, por exemplo, temos uma cozinheira de Miojo cujo braços
são feitos de macarrão. Parece bizarro, mas é muito divertido e a
ideia ficou muito bem apresentada na tela.
Cada cenário apresenta características
de seus lutadores, e é legal observar que a torcida muda de acordo
com os participantes. Eles se vestem com roupas de seus ídolos e
isso traz detalhes que ajudam a deixar o gameplay melhor.
de seus lutadores, e é legal observar que a torcida muda de acordo
com os participantes. Eles se vestem com roupas de seus ídolos e
isso traz detalhes que ajudam a deixar o gameplay melhor.
Não espere ver sangue em ARMS, a
Nintendo não faz isso. Durante o jogo você verá que ele foi feito
para atingir o máximo de público possível, mas não pense que por
conta disso o jogo será pobre em detalhes. A pancadaria rola a solta
e o jogador, em alguns momentos, verá pedaços do cenário sendo
destruídos quando arremessar com toda a força um oponente no chão.
Nintendo não faz isso. Durante o jogo você verá que ele foi feito
para atingir o máximo de público possível, mas não pense que por
conta disso o jogo será pobre em detalhes. A pancadaria rola a solta
e o jogador, em alguns momentos, verá pedaços do cenário sendo
destruídos quando arremessar com toda a força um oponente no chão.
Apesar de ter um gráfico cartunesco,
ARMS é bonito, cheio de cores e detalhes. Rodando a 1080p na dock e
a 720p no modo portátil, o jogo não teve queda na taxa de frames em
nenhum modo durante as lutas. No modo online isso é ainda mais
impressionante. Claro que o jogo não é o melhor exemplo de beleza
quando comparado com outros jogos de luta atuais. Mas com toda
certeza ele não faz feio e isso é muito bom, pois mostra que o
Switch tem capacidade de rodar jogos com bons gráficos.
ARMS é bonito, cheio de cores e detalhes. Rodando a 1080p na dock e
a 720p no modo portátil, o jogo não teve queda na taxa de frames em
nenhum modo durante as lutas. No modo online isso é ainda mais
impressionante. Claro que o jogo não é o melhor exemplo de beleza
quando comparado com outros jogos de luta atuais. Mas com toda
certeza ele não faz feio e isso é muito bom, pois mostra que o
Switch tem capacidade de rodar jogos com bons gráficos.
A dificuldade apresentada é essencial
para a diversão do game
ARMS é um jogo difícil, não pense
que você balançará os braços feito louco e assim conseguirá
acertar o oponente. O jogo necessita de estratégia, cada lutador tem
a opção de combinar três tipos de braços onde cada um tem uma
vantagem e uma desvantagem. Além disso, cada lutador tem uma
habilidade especifica, que vai desde se recuperar enquanto está na
defesa, ficar super forte quando está próximo de ser derrotado ou
até mesmo teletransporta para evitar o golpe de um adversário. Há
lutadores mais rápidos outros mais fortes.
que você balançará os braços feito louco e assim conseguirá
acertar o oponente. O jogo necessita de estratégia, cada lutador tem
a opção de combinar três tipos de braços onde cada um tem uma
vantagem e uma desvantagem. Além disso, cada lutador tem uma
habilidade especifica, que vai desde se recuperar enquanto está na
defesa, ficar super forte quando está próximo de ser derrotado ou
até mesmo teletransporta para evitar o golpe de um adversário. Há
lutadores mais rápidos outros mais fortes.
Com tantas habilidades e possibilidades
de combinação dos braços, a jogador terá que estudar muito bem o
oponente para poder escolher a melhor forma de derrotar o mesmo. E em
alguns casos, fica visível a vantagem que um determinado lutador tem
sobre você, então, será necessário bolar uma boa estratégia para
derrotar o adversário.
de combinação dos braços, a jogador terá que estudar muito bem o
oponente para poder escolher a melhor forma de derrotar o mesmo. E em
alguns casos, fica visível a vantagem que um determinado lutador tem
sobre você, então, será necessário bolar uma boa estratégia para
derrotar o adversário.
Cada personagem tem uma habilidade própria |
Esse é um nível de dificuldade que
nos agradou muito, pois, o desafio e a vontade de chegar até o final
deixa o gameplay mais interessante, e algumas vezes até longo, pois
vai ser comum você ser derrotado muitas vezes. E haverá lutas em
que você ganhará na raça e se sentirá muito bem com isso.
nos agradou muito, pois, o desafio e a vontade de chegar até o final
deixa o gameplay mais interessante, e algumas vezes até longo, pois
vai ser comum você ser derrotado muitas vezes. E haverá lutas em
que você ganhará na raça e se sentirá muito bem com isso.
A trilha sonora excelente não preenche
a falta de um narrador
A trilha sonora do jogo com certeza é
belíssima, alguns cenários terão músicas que irá com certeza
ficar na mente de muitos jogadores. Elas combinam com a personalidade
do representante do cenário. Mas o lado bom do som termina aqui, a
falta de um narrador (no estilo de pokémon stadium) deixou as lutas
um pouco sem graça. Claro que, não queríamos alguém gritando
durante as lutas, mas de vez em quando escutar um comentário ou uma
reação do narrador durante determinadas ações traria ainda mais a
sensação que estamos lutando em um campeonato. Isso é difícil de implementar durante as lutas. Pelo menos no final do modo Arcade
isso deveria ter sido colocado.
belíssima, alguns cenários terão músicas que irá com certeza
ficar na mente de muitos jogadores. Elas combinam com a personalidade
do representante do cenário. Mas o lado bom do som termina aqui, a
falta de um narrador (no estilo de pokémon stadium) deixou as lutas
um pouco sem graça. Claro que, não queríamos alguém gritando
durante as lutas, mas de vez em quando escutar um comentário ou uma
reação do narrador durante determinadas ações traria ainda mais a
sensação que estamos lutando em um campeonato. Isso é difícil de implementar durante as lutas. Pelo menos no final do modo Arcade
isso deveria ter sido colocado.
Temos que nos conformar apenas com um
narrador mudo cuja fala passa rapidamente na tela e dificulta a
leitura até mesmo daqueles que dominam muito bem a língua inglesa.
E falando em língua, o jogo foi lançado para muitos idiomas (muitos
mesmo), mas o Português ficou de fora, poderia até mesmo ser o de
Portugal. Tivemos um Mario Kart 8 traduzido, o que custada trazer
ARMS também?
narrador mudo cuja fala passa rapidamente na tela e dificulta a
leitura até mesmo daqueles que dominam muito bem a língua inglesa.
E falando em língua, o jogo foi lançado para muitos idiomas (muitos
mesmo), mas o Português ficou de fora, poderia até mesmo ser o de
Portugal. Tivemos um Mario Kart 8 traduzido, o que custada trazer
ARMS também?
Conclusão
ARMS é um jogo inovador. Ele é mais
uma prova da vontade da Nintendo entrar no mundo do eSport. A
justificativa de compra do jogo é apenas se o jogador tem um perfil
de jogar Online. O modo Arcade está presente, mas não emociona, não
há um final ou uma breve história (como acontece com Street Fighter
2), sendo esse só um modo de treino para os adversários que você
encontrará no multiplayer.
uma prova da vontade da Nintendo entrar no mundo do eSport. A
justificativa de compra do jogo é apenas se o jogador tem um perfil
de jogar Online. O modo Arcade está presente, mas não emociona, não
há um final ou uma breve história (como acontece com Street Fighter
2), sendo esse só um modo de treino para os adversários que você
encontrará no multiplayer.
Há mais conteúdo prometido pela
Nintendo, haverá mais lutadores e braços a serem lançados. Quem
sabe um novo modo também não chegue ao jogo e ele conte um pouco
mais sobre cada personagem. Só o tempo dirá. No momento,
recomendamos ARMS apenas para os amantes de jogos de lutas, mais
precisamente para jogar online.
Nintendo, haverá mais lutadores e braços a serem lançados. Quem
sabe um novo modo também não chegue ao jogo e ele conte um pouco
mais sobre cada personagem. Só o tempo dirá. No momento,
recomendamos ARMS apenas para os amantes de jogos de lutas, mais
precisamente para jogar online.
– Jogabilidade: 9,0
– Gráfico: 8,0
– Som: 7,0
– Diversão: 6,0
Nota Final: 7,5
Gostamos:
– Gráficos bonitos e detalhados;
– Trilha sonora cativante;
– Dificuldade ideal;
– Lutas online com servidores estáveis;
– Várias formas de jogar (utilização
de controles);
de controles);
Não gostamos:
– Ausência de um modo história;
– Ausência de um narrador;